A escola das minhas filhas retornaram às aulas no começo de novembro, mesmo sabendo a necessidade das crianças se socializarem decidi que elas não iriam nesse primeiro momento, e acompanhariam as aulas on-line.
Uma decisão que está sendo tão fácil para mim, pois elas estavam ansiosas para reencontrar os coleguinhas e brincar, imaginem se nós já não aguentamos mais, eles com tanta energia estão exautos.
Vocês, estão passando por isso também? É um sentimento de angústia de querer mandar, mas o receio do que pode ocorrer também é grande.
Tenho alguns amigos que moram na Europa e disseram que lá mesmo com todas as medidas adotadas antes do retorno às aulas, criando protocolos rígidos, alguns países acompanhou um aumento no número de casos de COVID, com o retorno das aulas.
Assim estamos totalmente expostos a uma segunda onda e vulneráveis ao vírus. Enquanto não surgir uma vacina, independente de onde venha, temos que nos submeter a consciência coletiva.
Em uma escola em São Paulo, no retorno às aulas, os adolescentes não conseguiram segurar a emoção de rever os colegas e se abraçaram e beijaram na saída. Imagino o desespero dos professores, mas o que fazer?
Como conter os menores sem contato físico? Se eles desenvolvem e constroem vínculos por meio da troca de afeto.
E em 2021?
Esse ano decidimos não mandar as meninas para escola, mas e em 2021? Será que teremos vacina disponível em fevereiro. E se não tiver?
Vamos ter que aprender a conviver com o vírus, aprender a mudar nossa cultura de como interagimos com as outras pessoas. E torcer para que a ciência descubra um meio próximo de como vivíamos antes do COVID-19.